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sábado, 25 de dezembro de 2010

ERA UMA VEZ O NATAL

PEÇA TEATRAL: ERA UMA VEZ O NATAL!

Personagens:
NARRADOR (A), moça, rapaz ou criança com túnica comprida, de cor viva, e manto de cor diferente nos ombros. Lerá o texto num rolo, como pergaminho.
ANJO, moça ou criança vestida de branco acetinado (túnica) e com uma tira feita com cartolina e laminado, contornando a cabeça.
PAZ, moça vestida de branco, cabelos soltos, uma flor branca nos cabelos e em uma das mãos.
REI MAGO, rapaz ou criança usando comprida túnica amarelo-vivo. Coroa feita com cartolina e laminado. Manto vermelho, com colagens de laminado pregado nos ombros.
PASTOR, criança ou rapaz usando túnica comprida, de tecido surrado. Manto de estopa nos ombros. Cajado.
POBRE, mulher pobremente vestida à moda antiga ou atual. Cabelo em desalinho.
CRISTÃ, usando túnica de cor azul-claro, manto de outra cor suave.
NATUREZA, adolescente vestida de túnica verde. Faixas de diversas cores amarradas à cintura. Flores diversas nos cabelos.
SÁBIO, rapaz com túnica de cor muito viva. Cordinha amarrada à cintura, trará nas mãos uma luneta feita com a cartolina e as lentes em papel transparente.
Todos, menos o rei mago, estarão descalços para dar maior agilidade à personagem.
CENÁRIOS – Uma estrela feita em material brilhante, acima do lugar onde deverá estar uma manjedoura vazia.
MÚSICA E ILUMINAÇÃO – Criação do grupo.


Entram todos de uma só vez, sob música suave.
TODOS, de mãos dadas – Nós estamos aqui para contar uma bonita história. A mais bonita de todos os tempos.(Sorrindo) Era uma vez o Natal!


NARRADOR(A), destaca-se e lê o pergaminho – "Ora, havia, naquela comarca, pastores que estavam no campo e guardavam, durante a vigília da noite, os seus rebanhos. E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles e a glória do Senhor os cercou de grande resplendor, e eles tiveram grande temor. E o anjo lhes disse:


ANJO, com o braço estendido para o alto – "Não temais, porque eis que aqui vos trago novas de grande alegria que será para todo o povo! Pois na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo o Senhor. E isto vos será por sinal; achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura."


TODOS, com os braços para o alto – "Glória a Deus nas alturas e paz na terra, boa vontade para com os homens!"
NARRADOR(A), continua lendo – "E depois que os anjos se ausentam para o Céu, os pastores disseram uns para os outros: ‘Vamos, pois até Belém e vejamos isso que o Senhor nos fez saber’. E foram apressadamente e acharam Maria, José, e o menino deitado numa manjedoura. E depois que o viram, divulgaram a palavra que acerca dele lhes fora dita."


MAGO E PASTOR – "Onde está o que é nascido rei dos judeus, porqoue vimos a sua estrela e viemos a adorá-lo?"


PASTOR, chegando bem perto da manjedoura – sou um dos pastores a quem o anjo avisou, lá no campo, do seu nascimento. O nosso coração encheu-se de temor mas, logo também de uma imensa alegria! Tu és o esperado de todas as nações. O Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e o Príncipe da Paz! Deus seja louvado por tua presença entre nós. (Ajoelha-se junto à manjedoura e permanece em estático.)


REI MAGO – Sou rei, vindo do Oriente e represento todos os reis da terra! É pena, menino, que virão dias em que os reis não o procurarão mais, sempre ocupados que estão com os tesouros da terra, que traça e a ferrugem corroem; eles estão esquecidos do grande tesouro espiritual que devemos acumular no Céu; preocupados com suas riquezas, desconhecerão que ser um seguidor da estrela do Oriente é a decisão mais acertada na vida de qualquer pessoa. Glorificado sejas para sempre, Rei dos reis, Senhor dos senhores!(ajoelha-se e permanece.)


NATUREZA – Estou muito feliz, menino Jesus, por participar também do teu Natal! Eu represento a natureza. Trago comigo, em tua homenagem, os mais dourados pores-do-sol e as mais lindas noites enluaradas. Tu menino, és muito mais bonito do que todas as estrelas que brilham no céu e a tua voz é mais doce que o canto suave das ondas da praia. Ofereço-te o verde perfumado de todas as árvores e o mágico colorido de todas as flores. Sei que tu falarás sempre da natureza, lembrando o vento que sopra onde quer, os pássaros, os lírios dos campos... O teu brilho para a humanidade trará a grande luz espiritual para todos os que desejam buscá-la. (Ajoelha-se, como Maria, a adorar o menino – imaginável)


TODOS – Jesus é a luz do mundo. Quem o segue jamais andará em trevas.


MULHER POBRE, sem jeito e próximo à manjedoura – Desculpe, menino Jesus, por eu vir assim, tão mal vestida, para a grande festa de Natal. Mas eu não tenho mesmo uma roupa melhor. Represento todos os pobres espalhados pela face da terra... e fico feliz porque tu não te importas com as aparências; só olhas para o interior das criaturas. Sei que em tua vida estarás sempre preocupado conosco e ensinará ao mundo o amor aos necessitados. Os que te seguirem aprenderão a dar o pão a quem tem fome e água a quem tem sede. Eles saberão que as palavras de vida eterna são sempre completadas com as boas obras, porque de nada vale um amor só de palavras. (Ajoelha-se também junto aos demais.)


TODOS – "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo!"


PAZ – Eu represento a paz, meigo menino. Tenho o branco da paz, que nunca faltará em teu caminho porque tu és mesmo a maior mensagem de paz que o mundo já recebeu! Os anjos falaram de paz no momento eterno para a humanidade, quando tu nasceste. O teu nome será sempre exaltado por ser o maior exemplo de paz. Que todos os seres humanos possam seguir as tuas pegadas no ideal de semear sempre o amor e a paz!(Ajoelha-se)


SÁBIO – Eu também quero participar do Natal. Estou representando os cientistas, os grandes descobridores. Também os matemáticos e intelectuais de todo os tempos. Quero conhecer-te menino Jesus, porque ainda que eu tentasse demonstrar, através da ciência, e provar o contrário, tu permanecerias a maior procura de toda a humanidade. Os sábios pretendem conhecer todos os mistérios da terra, mas sem ti, desconhecem os caminhos da paz, da fé, e do amor verdadeiro, que conduzem ao Céu.(Coloca-se também de joelhos.)


CRISTÃ – Salve, Rei de Israel! Serei tua seguidora, uma cristã. Aprenderei o desapego das coisas materiais e o amor do próximo. Tomarei cada dia a minha cruz e não levarei bolsa nem alforge quando sair pelos caminhos anunciando as boas novas de salvação. Serei como Maria, a irmã de Marta, que preferiu sempre a tua companhia às preocupações e à pressa. Terei a audácia de Paulo e o fervoroso amor de Pedro, o pescador de almas. Serei corajosa como João em Patmos e simples como Maria, a mãe! O meu pedido será sempre o mesmo: "Ensina-me a fazer o que queres que eu faça".(Ajoelhas-se)


REI, PAZ e PASTOR, de pé – O Natal eterno nasce todo dia no coração da gente, quando aceitamos a Jesus Cristo, o Rei nascido numa manjedoura em Belém!


NATUREZA, de pé – E esta é a história do Natal, a mais bonita história de todos os tempos!


TODOS, de pé, alegremente, em torno da manjedoura – Mas Natal são todos os dias do ano, quando se aceita a bela mensagem em forma de criança nascida um dia na manjedoura, em Belém!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

APOTEOSE DAS FLORES

APOTEOSE DAS FLORES

Encenação de natal, envolvendo crianças, o presépio... e... uma oferta dos pastores, flores.
Não sei como esta peça chegou até nós, há data que foi escrita, mas FALTA o autor. Quem souber informe-nos.

(ALEGORIA DO NATAL)
Em 1 ato e 2 quadros.
Personagem: Cinco meninas representando: de branco, o lírio; de vermelho, a rosa; de lilás, a violeta; de azul claro, a hortênsia e, de verde, a palma. Três meninos, trajados à característica, representam os pastores; outros três, os anjos.
1" quadro - Uma paisagem florida. À esquerda, há verdes pastagens entre as quais serpenteia um regato de águas cristalinas. À direita, numa peque na elevação, os pastores dormem sobre a relva. De madrugada. As flores se abrem lenta e silenciosa mente para receber o orvalho da manhã. Ouve-se, ao longe, uma música em surdina.
(Ao levantar do pano, a Palma entra pela esquerda e dirige às flores, que vão se erguendo de vagar, cantando:
«Quem fez as lindas flores '! - Bem sei que não fui eu! Quem fez as lindas flores '! - Foi nosso Pai do céu!»
A PALMA
Ó lírio, rosa, violeta, hortênsia,
Eu vos trago uma nova sem igual!
Ouvi, muito surpresa e emocionada,
A anunciação celeste do Natal.
Na casa de Maria. Ela. regava
As flores orientais do seu jardim,
Quando o arcanjo de Deus, aparecendo,
Com reverência lhe falou assim:
-“Salve agraciada entre as mulheres! Salve!
O Senhor te abençoe e viva em ti!
Bendita és tu e o fruto do teu ventre,
Para a glória da casa de Davi!"
Ela turbou-se ouvindo essas palavras:
Mas o arcanjo tornou a lhe falar:
-"Não temas! Que ante Deus achaste graça,
Para, em ti, seu amor glorificar!
Conceberás pela obra e pela graça
Do Espírito de Deus! Darás à luz
Um filho que será predestinado
E a quem darás o nome de Jesus.
Ele será chamado: Grande, Forte,
Mestre, Senhor e Filho de Jeová!
Terá o trono de Davi - seu pai
E a casa de Jacó governará!"
O arcanjo foi-se embora; mas a virgem,
Ante tal distinção, disse a sorrir:
- “Ó, eis-me aqui, Senhor!
Que em mim se cumpra
Tua vontade, agora e no porvir. . ."
(Nesse instante, dirige-se com ênfase às flores:)
Vamos então buscar na Natureza
As essências mais puras e sutis,
As cores mais risonhas e expressivas,
A frase mais sincera e mais feliz;
E, resumindo em nós tudo o que é belo,
Iluminadas pelo Sol do Amor,
Ofereçamos ao Natal de Cristo
A nossa adoração - nosso louvor!
(Aquiescendo ao convite, falam as flores com entusiasmo:)
O Lírio
Recolherei no escrínio da pureza
A brancura da neve, a luz do luar
E a placidez de todas as bondades.
Para, em forma de aroma, lhe ofertar.
De então, serei o símbolo da graça
- A imaculada cor da perfeição,
Em que se expande uma alma convertida
E canta um renovado coração.
A ROSA
Eu juntarei as dores mais secretas,
Todos os sofrimentos por amor,
E farei das virtudes das renúncias
A coroa de glórias do Senhor.
De então, serei a imagem do martírio
Dos que morrem lutando pelo ideal,
De fazer do perdão pétalas rubras
Que é refrigério para todo o mal.
A HORTÊNSIA
Separarei o riso dos felizes,
A alegria dos salvos - toda a paz
Que enfeita a vida plácida dos campos
E enche de fé as almas maternais. . .
E disto e da inocência das crianças
Farei um poema, em cuja inspiração
Canta aleluias a Felicidade
E vive sorridente a Gratidão.
A VIOLETA
Eu juntarei no cofre da modéstia
A humildade dos santos: todo o bem
Que da fonte do Amor, brotando, corre
Para o consolo de quem nada tem.
E na essência das pétalas lilases
A justiça dos bons lhe ofertarei:
E, de então, neste meu recolhimento,
Da caridade o símbolo serei. . .
A PALMA
E eu juntarei os louros das vitórias.
-As supremas conquistas dos heróis
E farei um diadema cujo brilho
Esplenderá como um milhão de sóis.
Eu glorificarei com mil hosanas
O nome excelso do Senhor dos céus
E, de então, eu serei - nova esperança
O símbolo virente dos troféus.
(Enquanto as flores se movimentam num gracioso bailado, surge à direita um coro de anjos, cantando o hino 30 do cantor Cristão. Os pastores despertam e se levantam admirados. O primeiro pastor fala extasiado:)
O PRIMEIRO PASTOR
Vejam que luz! Ouçam que belo canto!
É um coro de anjos!
(Fala agora. amedrontado:)
Que acontecerá?
O PRIMEIRO ANJO:
Não temais! que vos trago boa nova
Que muito... muito vos alegrará:
É que hoje, na cidade de Davi,
Nasceu o Cristo - o Salvador Jesus
Que livrará seu povo do pecado
Pelo evangelho da verdade e luz. . .
E, por sinal, isso vos será dado:
Envolto em panos, logo encontrareis,
Deitado numa humilde manjedoura,
Alquile que há de ser o Rei dos reis.
O PRIMEIRO PASTOR
Vamos, pois, a Belém e contemplemos
Esse acontecimento singular
Que Deus nos fez saber pelos seus anjos!
O SEGUNDO PASTOR
Vamos depressa para o festejar!
O TERCEIRO PASTOR
Mas que lhe ofertaremos?
TODAS AS FLORES JUNTAS
Nosso aroma!
A ROSA
Tudo o que em nossas pétalas sorri,
Para a suprema adoração a Cristo,
Para a glória da casa de Davi!
O PRIMEIRO PASTOR
Vamos todos! Levemos ao Messias
As congratulações da nossa fé:
Toda a nossa esperança acalentada
Nas promessas a Abrão, Jacó, José...
(Ao cair do pano, os pastores, acompanhados das flores, saem pela esquerda, enquanto ouve-se, em surdina, o cântico do mesmo hino nº 30, do Cantor Cristão. )
2º Quadro - Uma estrebaria. Em painel, vê-se a manjedoura onde está deitado o menino Jesus. Os raios de luz de uma estrela iluminam profundamente o estábulo. Maria está sentada ao lado da manje doura e José, de pé, contempla extasiado aquele quadro rústico, mas poeticamente belo.
(Ao levantar do pano, os pastores entram pela esquerda, acompanhados das flores. Aproximam-se da manjedoura. Fala o primeiro Pastor.)
O PRIMEIRO PASTOR
Senhor, somos humílimos pastores,
Não temos nada para te ofertar,
Senão a singeleza destas flores
Com que nós desejamos te adorar!
(Aproximam-se as flores e falam juntamente com os pastores)
A PALMA
Eu sou a verde palma; represento
A esperança de todo o coração
Que anseia da justiça do teu Reino
A vitória do Amor e do Perdão.
O LÍRIO
Eu sou o lírio branco; simbolizo
A imaculada perfeição da paz,
Que é o desejo do mundo desolado
Para alcançar as bênçãos celestiais.
A ROSA
Eu sou a rosa rubra; em mim retrato
O suplício dos mártires do bem,
Dos quais és o mais santo e o mais paciente
Para salvar o coração de alguém.
A VIOLETA
Sou a violeta; em minha cor resumo
A modéstia dos santos, cujo altar
É o teu berço onde agora se restaura
A esperança do mundo milenar...
A HORTÊNSIA
Eu sou a hortênsia; na ventura espelho
Da inocência e dos salvos o prazer
Que vê, em cada riso e em cada gesto,
Novos motivos pra se amar e crer. . .
O TERCEIRO PASTOR
Aqui, Senhor, está a nossa oferta.
Que é uma adoração em cada flor,
Cujo perfume é um culto verdadeiro
Que te prestamos com sincero amor!
O SEGUNDO PASTOR
É a apoteose das flores que retrata
Toda a boa vontade a reflorir
Nos corações dos homens penitentes,
Que a Verdade desejam descobrir!
O PRIMEIRO PASTOR
Venha a nós o teu reino! Seja feita
Tua vontade, aqui como no Além!
Não nos deixes cair em tentação
Mas livra-nos, Senhor, do Mal!
(DIZEM TODOS, A UMA VOZ).
- AMÉM!!
(Cai o pano lentamente, enquanto ouve-se a música do mesmo hino nº 30 do Cantor Cristão).
Icaraí, 1946.

FONTE;BLOG TEATRO CRISTÃO

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